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O hormônio do crescimento (IGF-1), que potencializa a divisão celular, aumenta o risco do desenvolvimento de câncer de mama como consequência da multiplicação descontrolada das células, segundo um estudo publicado pela revista científica Lancet. Esse hormônio costuma ser aplicado durante a infância para acelerar o crescimento da criança. Também há estudos sobre suas propriedades contra o envelhecimento para tratamentos cosméticos.
Na Holanda onde o uso é, em parte, liberado pelo governo. Mulheres usam o hormônio como anabolizante para aumentar sua massa magra (músculos) e, como também, melhorar aspecto do envelhecimento. Entretanto é o maior índice de mulheres com tumores no cérebro e câncer de mama.
A relação entre o IGF-1 e o câncer de mama já tinha sido apontada por outras pesquisas. Mas cientistas da Universidade de Oxford, autores do novo estudo, analisaram cerca de 5 mil mulheres com câncer de mama de 12 países diferentes. Também foram levados em conta os resultados de 17 pesquisas sobre o assunto, para estudá-los de forma conjunta. Segundo a nova pesquisa, 20% das mulheres com altos níveis de hormônio do crescimento no sangue têm 28% mais chances de desenvolver câncer de mama que os 20% de mulheres com os menores níveis desse hormônio.
"Ver conjuntamente todas as informações disponíveis sobre o tema nos fornece evidências conclusivas que demonstram que, quanto maior for o nível de IGF-1 no sangue, maior é o risco de câncer de mama", afirmou Tim Key, um dos autores do estudo. Key apontou que a dieta pode ser um dos fatores que contribuem para aumentar os níveis do hormônio. Outro dos autores do estudo, Lesley Walker, indicou que o hormônio IGF-1 também pode causar câncer de próstata.