sábado, 8 de agosto de 2009

MARATONA COM PRAZER E SAÚDE!

REALIZAR A MARATONA COM PRAZER E SAÚDE!

Algumas publicações geraram polêmica sobre alguns riscos da maratona. A revista Circulation, por exemplo, especializada em cardiologia, cujo estudo feito por especialistas do Hospital Geral de Massachussettes (EUA), constatou o aumento nos níveis de troponina em 40% dos atletas pesquisados após a maratona de Boston. A troponina é uma proteína indicadora de dano às células cardíacas.


É sabido que, diferente das provas de até 21km, onde a recuperação é relativamente rápida, após uma maratona normalmente ocorre um prejuízo das células musculares, devido ao longo tempo de atividade repetitiva (contrações e descontrações), que são submetidos os músculos e ao impacto de milhares de passadas. Mas com um bom programa de recuperação, que inclui repouso, alimentação e retorno gradativo, tudo volta ao normal após duas ou três semanas, estando o corredor apto para reiniciar seu programa de treinos, podendo considerar a possibilidade em uma outra prova longa dali a quatro ou cinco meses.

O aumento da troponina e seus danos cardiológicos, segundo um dos mais conceituados cardiologistas de esportes do Brasil, Dr. Nabil Ghorayeb, tem o significado incerto, por não significar obrigatoriamente uma lesão cardíaca irreversível. Além disso, atualmente, não há maior quantidade de doenças cardíacas em maratonistas do que na população em geral. Pelo contrário, os maratonistas têm menos risco de infarto do que os sedentários.

Também foi alertado pelo artigo da revista que seis pessoas morreram de infarto nos Estados Unidos em maratonas, que ocorreram no ano de 2006. Mas, convém citar que, estatisticamente, nos Estados Unidos acontece maratonas em quase todos os 52 finais de semana. No ano passado completaram a prova cerca de 382 mil corredores, contra seis ou sete maratonas anuais no Brasil que tiveram cerca de oito mil concluintes.